sexta-feira, 25 de setembro de 2015

10 animes que marcaram a sua infância

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(Quase) todo mundo gosta de anime! E a TV brasileira até que tem sido generosa com a gente. Desde a década de 1990, muitos animes clássicos chegaram às nossas telinhas. Relembramos aqui os que marcaram nossas infâncias em particular (e, apostamos, as de vocês também!).

1) Sailor Moon

Esse é um anime querido por muita gente que cresceu vendo TV nos anos 90. Sailor Mooné uma série de mangá escrita e ilustrada por Naoko Takeuchi, publicada de fevereiro de 1991 a março de 1997 na revista mensal Nakayoshi. O mangá, escrito em 52 capítulos, foi adaptado para a TV pela produtora Toei Animation, que fez 46 episódios.
A história é sobre uma garota chamada Usagi Tsukino (Serena Tsukino na dublagem brasileira), uma adolescente de 14 anos que um dia se depara com uma gata falante chamada Luna, que revela a identidade da menina como Sailor Moon, uma guerreira mágica destinada a salvar a Terra das forças do mal. Ao decorrer dos episódios, fomos conhecendo mais Sailors Senchi, meninas que se transformam em heroínas, representando a lua e os planetas. O anime é um retrato de amizades fortes, personagens diferentes e com aspectos únicos e acabou se popularizando mundo afora, conquistando fãs de todas as idades e gêneros.
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2) Pokémon

A franquia começou com os jogos Pokémon Red & Blue sendo lançados para o Game Boy em 1996. O anime que todo mundo conhece começou a ser produzido em 1997 pelo estúdio OLM e continua até hoje, somando mais de 850 episódios, mais de 40 especiais e 17 filmes.
A história começa quando Ash Ketchum finalmente completa dez anos e pode se tornar um treinador Pokémon. Mas ele dorme demais e chega atrasado ao laboratório do Professor Carvalho. Assim, acaba ficando com a “sobra”, o Pikachu. Apesar de o pequeno rato elétrico não gostar de Ash no início, eles começam uma grande amizade depois de o treinador salvá-lo de um bando de Spearows. E assim, Ash parte para se tornar um Mestre Pokémon numa das mais longas jornadas dos animes.
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3) Yu Yu Hakusho

Essa é uma série de mangá escrita e desenhada por Yoshihiro Togashi e posteriormente adaptada para um anime produzido pelo Estúdio Pierrot. Originalmente transmitido pela extinta Rede Manche no fim da década de 1990, Yu Yu Hakusho conta a história de Yusuke Urameshi, um bad boy que surpreende a todos, inclusive o mundo espiritual, ao sacrificar sua vida para salvar a de uma criança. O feito foi tão surpreendente que, por não esperar a sua morte, o mundo dos espíritos ficou sem um lugar para sua alma. Tanto no céu, quanto no inferno.
Com sua alma sem ter para aonde ir, Yusuke ganha a oportunidade de ter sua vida de volta se conseguir cuidar de um “ovo” (não é um ovo normal, mas sim, é um ovo!). Esse “ovo”, se Urameshi tivesse atitudes boas, chocaria na forma de um anjo e traria sua vida de volta. Entretanto, se o corpo do protagonista não estivesse em boas condições (enterrado/queimado), ou se as atitudes do nosso bad boy fossem más, ele não poderia ter sua vida de volta.
Com um começo e uma trajetória igualmente empolgantes, Yu Yu traz personagens como Kurama (um Youkai bondoso), Hiei (o gótico), Botan (uma espécie de deusa da morte) e Kazuma Kuwabara (o “concorrente” de Yusuke na escola). Além destes personagens, o anime conta com vários outros que, juntos, foram capazes de manter o programa no ar até hoje! Portanto, se você não viu até agora, assista esse anime! E se já viu, reveja!
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4) Digimon

Digimon é uma franquia de mangás, animes e jogos eletrônicos que conquistou muitos fãs. Tudo começou com a publicação do mangá na revista japonesa Shueisha em 1995. A história foi adaptada para a TV pela primeira vez em 1996 com o anime Digimon Adventure, produzido pela Toei Animation com cerca de 54 episódios.
A história trata dos Digimons, seres que vivem no Digimundo, uma realidade paralela criada pelos computadores da terra. Alguns desses seres podem sofrer a Digi-evolução, que altera a aparência e aumenta consideravelmente os poderes do Digimon em questão.Digimon Adventure tem como premissa a jornada de sete crianças transportadas para o Digimundo durante um acampamento de verão. Para voltar para casa, elas terão que batalhar contra os Digimons que querem dominar o Digimundo com a força das trevas. Pelo caminho, acabam encontrando Digimons com os quais acabam tendo uma relação de Digiescolhido ou general e se tornam aliados de batalha.
Ao todo, Digimon já teve sete animes diferentes, embora só os dois primeiros contem com os personagens clássicos. Fora isso, houve 9 filmes e 20 jogos. Em 2015, os personagens clássicos devem voltar na saga Digimon Adventure tri., uma série de seis filmes para cinema.
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5) Yu-Gi-Oh!

Nem tente me dizer que nunca jogou ou sequer viu uma carta de Yu-Gi-Oh na sua vida! Esse anime, que deu origem ao jogo de cartas de mesmo nome, teve várias edições posteriores que seguiram o estilo do original. Entretanto, a primeira versão, com Yugi, foi aquela que conseguiu levar as crianças à loucura! Cartas e mais cartas, decks, magos negros, pessoas inventando mentiras para poder invocar o Exodia… Foi uma loucura!
O anime conta a história de Yugi Muto e seu enigma do milênio, dado por seu avô, que permite ao jovem ser “controlado” pelo espirito de um faraó de 3000 anos (segundo o enredo original). Junto aos seus amigos Joey Wheeler, Téa Gardnes e Tristan Taylor, Yugi batalha nos duelos de monstros enquanto ajuda o faraó a buscar os fragmentos perdidos de sua memória.
Yu-Gi-Oh é uma das séries animadas que mais marcou a sua geração. O jovem Yugi e seus amigos, em suas batalhas contra Pegasus, Kaito e outros vilões, eram incríveis. Tão incríveis que se você perguntar hoje para a mãe de um amigo seu, ela vai lembrar do nome.
Então, corre, chama os amigos, chama a mãe deles, pega o deck e vai jogar enquanto você assiste esse anime que sempre terá um lugar no nosso coração de otaku.
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6) Cavaleiros do Zodíaco

Quando chegou às telas brasileiras em 1994, Cavaleiros do Zodíaco virou um fenômeno sem comparações: só em 1995, rendeu R$ 50 milhões em produtos licenciados e deu tanta audiência à TV Manchete que passou a ser exibido no horário nobre. A obra de Masami Kurumada foi originalmente lançada em 1986 (durou 28 volumes) e o anime, em 1989. Mas os 114 episódios produzidos para TV não abrigavam a última saga do mangá, a Saga de Hades, que só virou animação em 2002, somando mais 31 episódios à conta oficial. E em 2015 nós tivemos mais um adendo: Saint Seiya Soul of Gold (13 episódios), uma saga original para TV.
A história traz os guerreiros protetores da deusa Atena, chamados de Cavaleiros, lutando contra inimigos que querem destruir a humanidade. Eles utilizam armaduras inspiradas nas constelações e precisam superar diversas adversidades para ganhar dos numerosos oponentes, incluindo suas próprias inseguranças.
Sem os Cavaleiros e Dragon Ball, editoras como Conrad e JBC provavelmente teriam muito mais dificuldade para emplacar seus projetos no Brasil. Foram os dois animes que injetaram a cultura pop japonesa no mainstream brasileiro. Gostasse ou não, todo mundo sabia quem eram os Cavaleiros do Zodíaco.
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7) Beyblade

Originalmente um brinquedo criado pela empresa japonesa Takara Tomy, foi adaptado para um mangá de mesmo nome publicado entre 1999 e 2004 pela Editora Shogakukan, fechado em 14 volumes. Mais tarde ele foi adaptado para um anime feito pela MadHouse com 51 episódios.
O avô de Tyson, o protagonista, quer treiná-lo no Kendo para ele herdar a espada da família, mas não adianta, ele só quer saber de jogar Beyblade. Após ganhar o torneio de Beyblade regional japonês, Tyson forma um grupo com seus melhores amigos Kenny, Max e Ray, e também seu rival Kai, para participar de campeonatos de Beyblade e atingir seu sonho de ser o campeão mundial. O anime pode ser dividido em cinco grandes arcos, cada um centrado em um torneio diferente.
Como se esquecer daquele tempo na escola em que você competia com seus colegas para ver quem tinha a Beyblade mais forte e depois implorava para a mãe comprar outra porque a sua quebrou numa batalha? O anime se tornou um sucesso em pouco tempo por ser extremamente divertido e frenético, com uma história direta, personagens carismáticos e uma trilha sonora inesquecível (eu sei que você ainda se lembra perfeitamente da música de abertura).
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8) Sakura Card Captors

Sakura Card Captors é uma série de mangá do gênero mahō shōjo criada pelo grupo CLAMP e serializada na revista Nakayoshi, com 12 volumes, de 1996 a 2000. Foi adaptada para anime pelo estúdio Madhouse, somando 70 episódios.
O anime narra a história de Sakura Kinomoto, uma garota de 10 anos que, após abrir um livro misterioso, acaba libertando 52 cartas mágicas e o guardião das mesmas: Kerberos (o bichinho de pelúcia fofinho). Com as cartas livres, Sakura se torna então uma Card Captor e recebe a missão de capturá-las de volta.
O anime conta também com Syaoran Li (Shoran, na dublagem brasileira), Tomoyo Daidouji (a melhor amiga e prima de terceiro grau de Sakura), Toya Kinomoto (seu irmão mais velho), Yukito Tsukishiro (amigo de Toya), os pais Fujikita e Nadeshiko Kinomoto (a mãe, apesar de morta, aparece algumas vezes em espírito e nas lembranças da Card Captors).
Sakura Card Captors conseguiu guardar um lugar especial nas nossas memórias. Foi capaz de passar ensinamentos importantes sobre amizade e respeito para as crianças enquanto embalava as manhãs e tardes regadas a bisnaguinha e toddynho.
Jamais conseguiremos esquecer da menina Sakura, que, através de gestos bondosos (e figurinos que nunca se repetiam), nos ensinou a capacidade da amizade e da gentileza. Principalmente, nos mostrou que bondade não é sinônimo de fraqueza. A Card Captors ainda consegue divertir (e muito) quem está disposto a revê-la. Ou seja, larga de ser falsiane, honra a tua infância e vai assistir!
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9) Medabots

Outro anime originado de um jogo. O game saiu em 1997 para o Game Boy. Tanto o mangá quanto o anime começaram em 1999 e acabaram em 2000, sendo o mangá fechado com 5 volumes e o anime com 52 episódios.
O que aconteceria se crianças tivessem robôs que pudessem controlar? O mundo seria destruído, com certeza. No entanto, em Medabots, elas os usam para lutar entre si em campeonatos valendo partes de robô. Essas são as chamadas cyberlutas. Ikki Tenryou é o único garoto da escola em que estuda que não tem um Medabot, pois seus pais não querem comprar um e dizem para ele economizar sua mesada até ter o suficiente.
No entanto, após membros de uma gangue ameaçarem sua amiga com seus medabots, ele decide gastar o pouco dinheiro que tem em um modelo ultrapassado, e o usa junto com uma medalha que achou no rio para derrotar a gangue. Apesar de Metabee, como chamou seu robô, ser muito forte, ele tem um problema de personalidade graças a sua medalha que faz com que não seja muito obediente.
No geral, é outro anime com foco em crianças que batalham entre si. Ainda que menos popular, ele também se tornou febre e marcou milhões de crianças que, desde pequenas, gostavam de lutas de robôs.
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10) Dragon Ball

O mangá escrito pelo mestre Akira Toriyama foi publicado pela Weekly Shonen Jump entre 1984 e 1995 com 42 volumes. Já o anime original começou em 1989, produzido pela Toei Animation com 153 episódios.
A história acompanha a vida de Son Goku, um garoto com cauda de macaco. Quando bebê, foi encontrado em uma espaçonave por Son Gohan, que o acolheu como seu neto. Porém, ainda criança, Goku olhou para a lua cheia, contrariando seu avô, e se transformou em um Oozaru, um macaco gigante, matando sem querer o velhinho. Um dia, aos seus 12 anos, Goku foi atingido por um carro enquanto carregava um peixe gigante, e ali ele conheceu Bulma, uma jovem que procurava pelas sete esferas do dragão. Como Goku tinha uma delas, Bulma decidiu deixar ele ajudá-la na procura pelas outras.
Ainda que nem todos tenham visto a primeira fase de Dragon Ball, ele se tornou o anime mais popular do mundo com sua sequência, Dragon Ball Z, mostrando Goku adulto e se transformando no lendário Sayajin. O mangá influenciou várias obras, tanto no Ocidente quanto no Oriente, com suas ótimas lutas, poderes com capacidade de destruição de uma bomba atômica e personagens cativantes, fossem heróis, anti-heróis ou vilões.
Para muitas pessoas que até então não conheciam a cultura japonesa, Dragon Ball Z foi a porta de entrada para esse mundo, estimulando canais de TV a trazerem mais animes ao Ocidente. Há também a fase GT, que não foi feita por Akira Toriyama, o autor original, mas que fez muito marmanjo chorar com a cena final onde Goku se relembrava de sua vida e se despedia enquanto “Sorriso resplandecente” tocava ao fundo.
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Matéria da Turma do Fundão do site: mundoestranho.abril.com.br
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